Indubitavelmente à escravidão no Brasil é como um câncer propagando e contaminando o corpo biológico que é o país. Mormente, ao analisar o problema por fatores históricos-sociais, percebe-se que desde a Alta Idade Média, os nobres donos de feudos, tinham escravos como forma de mão-de-obra. Hodiernamente, a sociedade brasileira permanece inarredável a fatores provectos, resultantes da falta de fiscalização e ausência de trabalhos formais. Consoante o Ministério do Trabalho, ao longo de cinco anos, o combate ao trabalho escravo teve uma grande disparidade negativa e como poucas fiscalizações. Nesse ínterim, o déficit de políticas em prol da problemática só tende aumentar os efeitos no Brasil, ou seja, consequentemente dando liberdade ao trabalho escravo e facilitando condições análogas à escravidão como submissão, trabalhos em garimpos e torturas no ambiente de trabalho. Outrossim, é a forma com a qual o governo trata a economia da nação contemporânea. Segundo dados do IBGE, atualmente há no Brasil mais de 11milhões de desempregados, fator que favorece a migração para trabalhos informais na qual, o empregador impõe medidas trabalhistas como: salário abaixo do piso nacional, aumento da jornada e sem horário de almoço tudo com o intuito de maior produção. Nesse sentido, o descaso governamental contribui absurdamente para o aumento dos efeitos supracitados. Portanto, faz-se necessário à implementação de medidas inerente ao país. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho e a Polícia Federal disponibilizar por meios mediáticos um número para que a população possa denunciar, e que o Ministério aumente as fiscalizações nas empresas, órgãos públicos e áreas rurais, mediante relatórios e pesquisas de ocorrência. Concomitante, o Governo Federal, deve abrir a economia trabalhista para que empresários possam investir em trabalhos formais, conforme as prerrogativas da CLT. Sob tais perspectivas, as metástases resultantes da escravidão desde a época medieval, serão dizimadas e dará lugar a emancipação social, econômica e cultural.