A Revolução Técnico-Científica conceituou o trabalhador da nova era como qualificado e informatizado, porém, parcela da sociedade desprovida dessas características se submetem a serviços não regulamentados e se tornam os atuais escravos dessa sociedade capitalista informacional. A disseminação de informações com o intuito de agrupar cidadãos para prestação de serviços agrícolas, nas regiões interiores do país, de início parecem uma boa oportunidade de ingressar no mercado de trabalho, entretanto o empregado é reduzido a uma condição análoga a de um escravo, uma vez que, não tem carga horária definida, ficam expostos a condições climáticas sem meio de proteção, exercem força brutal exacerbada e não tem o direito de demissão, visto que criam dívidas com sua chefia por serem cobrados pelos poucos mantimentos recebidos. Ademais, de acordo com o gráfico de 2017, do site da folha UOL, o índice de fiscalização chegou a queda de 57% entre os anos de 2016 e 2017, o que consequentemente diminuiu a quantidade de trabalhadores resgatados, possibilitando esse contínuo retrocesso nas leis trabalhistas e facilitando o enriquecimento fácil dos prestadores desse serviço. Portanto há necessidade de resolver esse impasse. O Ministério do Trabalho e do Emprego deveria aumentar a fiscalização por meio de advogados recém formados em localidades com elevados índices históricos de escravidão com o objetivo de punir o executante da ação, libertar e instruir o funcionário a procurar formas de adquirir informações trabalhistas.