O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, isso ocorreu em 13 de maio de 1888, entretanto, muitos brasileiros ainda trabalham em condições análogas à escravidão, com jornada exaustiva e baixa remuneração. Isso se dá porque o mesmo capitalismo que guiava o tráfico de escravos ainda sobrevive e se importa apenas com o lucro e não com o bem estar da sociedade. Atualmente, o governo de Michel Temer alterou o conceito de trabalho escravo, por exemplo, antes jornada exaustiva e condições degradantes eram consideradas trabalho escravo, agora, se o fiscal flagrar tais condições só poderá atuar se houver restrição de liberdade do trabalhador. Ainda, o governo de Michel Temer não divulgou o quanto gasta fiscalizando o trabalho escravo. Tal situação mostra o retrocesso no combate à escravidão contemporânea. Além disso, a maioria as empresas que contratam os trabalhadores são guiadas pelo capitalismo, desejam evoluir financeiramente e esquecem de oferecer condições humanas aos trabalhadores devido aos gastos. Assim, é extremamente difícil conscientizar os donos das empresas, por isso é necessário que eles sintam- se intimidados pela fiscalização e punição. No entanto, a punição é falha e muitos empresários não se preocupam com ela, visto que a pena da reclusão de dois a oito anos e multa é aplicada raramente. Assim, torna- se necessário, para combater a escravidão contemporânea, que o governo atue de forma correta, voltando a antiga lei, pois identificava com maior facilidade o trabalho desumano, além de fiscalizar corretamente para punir donos de empresas que não respeitam condições saudáveis de trabalho. Ainda, a sociedade brasileira deve cobrar a fiscalização e a divulgação dos gastos com a fiscalização do trabalho escravo. Além disso, a mídia deve atuar com propagandas instruindo aos empresários as formas corretas de tratar os trabalhadores, para assim, ir conscientizando aos poucos.