A necessidade por mão de obra de baixo custo é uma prática histórica presente em diversas culturas antigas como, por exemplo, Grécia, Esparta e Roma. Contudo, hoje no Brasil a escravidão embora seja abolida pela Lei Aurea ainda ocorre de maneira clandestina em todas as regiões do território nacional devido à falta questões sociopolíticas. Assim como ocorre em negócios familiares em regiões mais pobres muitas crianças começam a trabalhar em situações de risco ou mesmo por valores mínimos, em decorrência da falta de escolas e acesso a informação. Dessa forma, muitos adultos dão continuidade ao trabalho de forma escrava por não possuir condições de exercer uma função diferente ou por não possuir instrução para o mercado de trabalho. Igualmente, ocorre um forte desleixo do poder público com a situação de escravidão no Brasil, pois o número de órgãos fiscalizadores responsáveis pelo combate da escravidão contemporânea é ínfimo. Também, a divulgação midiática é muito baixa, a exposição da subsistência trabalhista vivenciada por milhares de brasileiros é ignorada em jornais, programas televisionados e na internet, fato que resulta na falta de informação e incentivo ao combate das más condições trabalhistas. Logo, embora seja uma realidade presente em todo o território nacional, há uma crescente negligencia do assunto no Brasil por parte do poder legislativo. Portanto, é necessário maior investimento público e o desenvolvimento de órgãos responsáveis pela fiscalização da situação de trabalho forçado, por meio do Ministério do Trabalho e do poder legislativo. Por fim é primordial o aumento da informação pública em relação à escravidão, por intermédio do Ministério da Educação em parceria com ONGs e mídias, por meio de palestras públicas, debates e propagandas informativas, assim incentivando a população a denunciar e erradicar o trabalho desumano na sociedade.