Durante o governo de Getúlio Vargas, foi criada uma consolidação de leis trabalhistas (CLT), a qual tem por função assegurar aos cidadãos seus direitos enquanto empregados e a inexploração da mão de obra, melhorando consideravelmente a vida de milhares de trabalhadores. Entretanto, com a crise econômica e políticas de empreendimento burocráticas, o trabalho informal vem crescendo de forma gradual no Brasil. A elevação no número de postos de trabalho sem carteira assinada encontra sua causa no alto índice de desemprego devido à crise. A qual dá abertura à busca por qualquer fonte de renda, fazendo diversas pessoas se submeterem a jornadas exaustivas de trabalho, pirataria e até mesmo condições análogas à escravidão, mesmo vetadas às resoluções da declaração universal dos direitos humanos proposta pela ONU. Ademais, o alto índice de atividades informais no mercado faz com que o Estado deixe de lucrar com taxas pagas por empregados com carteira assinada, como o imposto de renda, acentuando ainda mais a recessão, formando um efeito bola de neve, já que a própria fragilidade econômica agrava a busca pela informalidade no comércio. Portanto, se mostra necessária a urgente redução de trabalhos informais no país. Sendo assim, é preciso que o governo federal reforme o sistema tributário nacional, de forma que estimule o investimento de empresários na criação de indústrias e fábricas. Além disso, o mesmo também deve ser responsável pela desburocratização das políticas relacionadas ao empreendimento para comerciantes para incentiva-los a ficarem no mercado regulamentado e não buscarem o ‘’negro’’. Dessa forma, o crescimento de vagas formais será observável gradualmente, deixando para trás as políticas escravagistas abolidas pela Princesa Isabel em 1888.