Escravidão é sinônimo de uma prática social, no qual um indivíduo é obrigado a realizar ações que não são de seu interesse, posto este alcançado, geralmente devido a força econômica, social ou física do opressor. Antigamente, à escravatura era empregada unicamente ao trabalho escravo. Porém, no contexto atual, a realidade é outra. Pois, percebe-se que a população contemporânea brasileira - e mundial - é escravizada de modo distinto, por todo um sistema, o capitalismo. Ele, ao contrário dos escravistas do passado, utiliza-se de artifícios mais brandos para adquirir os vassalos, moldando, desta maneira, o seu próprio escravismo moderno, o qual é baseado, unicamente, no culto ao desejo de consumo. Assim, para se adquirir os tão sonhados "itens de consumo" é imperativo ter um capital, cujo é alcançado somente pelo trabalho. Em consequência disto, tão somente pela luxuria, ocorre a metamorfose da população brasileira em escravos do trabalho. Porém, ao contrário de como acontecia antigamente, é por uma opção. Para manter está legião de escravos, o capitalismo deve lançar, realçar e qualificar bens de consumo diariamente, expondo-os como objetos indispensáveis para a vida do ser humano. Fato este verdadeiro, em consequência ao modo que os escravos chegaram a este patamar, ou seja, para extinguir os desejos mais fúteis e carnais. Como efeitos negativos desta situação, há de se falar do aumento no número de pessoas depressivas no Brasil. Retrata-se está crise com a situação vivida pelos sul coreanos, país este marcado por um feroz e violento capitalismo, em que à busca por poder e dinheiro leva diversos indivíduos ao delírio, a estados depressivos e, até mesmo, em alguns casos, os leva a morte. Cultua-se o desejo de consumo pelo o que é exposto e imposto pela mídia. Evidentemente, nota-se uma relação integral entre o escravismo do consumo -e, consequentemente, do trabalho- em razão de uma escravatura da mídia. Nesse sentido, não é de hoje que os comerciais transmitidos pela televisão bombardeiam o público com propagandas de produtos, sendo que eles, na maioria das vezes, são dispensáveis. Deste modo, acaba-se cultivando um desejo por luxuria. Tido como feito, é inegável que, nos dias atuais, os escravos modernos não trabalhem para viver, e, sim, para suprir os seus desejos mais banais, ou seja, vivem para consumir. Portanto, como o capitalismo está, intrinsecamente, relacionado com o problema dos escravos modernos. Adota-se como a única solução plausível para resolver o impasse, o fim do capitalismo e adotando um novo modo de sistema econômico, com preferência ao comunismo. Marco este a ser realizado no Brasil, por uma nova Assembleia Nacional Constituinte, para com ela promulgar uma nova Constituição Federal. Porém, para esta medida deslanchar, deverá contar com o apoio e o clamor de toda população brasileira. Deste modo, seguindo-se à risca o que foi dito, será possível cortar o mal pela raiz, ou seja, acabar com uma sociedade visada no consumo.