Escravos do século XXI A escravidão é tão antiga quanto a existência humana, no Império Romano, os povos dominados eram submetidos a esse tipo de trabalho. Todavia, no Brasil foi abolida, na teoria, em 1888,pela Lei Áurea. Mas, na prática os seus efeitos ainda persistem na sociedade atual, sob a forma de trabalho forçado e degradante, más condições de trabalho,e restrição da liberdade.Diante disso, precisa ser erradicada, e para que isso aconteça é necessário entender as causas e consequências desse dilema. Em primeiro plano, deve-se esclarecer que, o trabalho escravo é uma grave violação aos direitos humanos da dignidade e liberdade. Portanto,é considerado como crime pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) .E,somente no ano de 2013, mais de 2000 pessoas foram, resgatadas,nessas condições pelo Ministério do Trabalho e Emprego.Embora seja considerado ilegal, ainda é muito comum e não existem condenados, no Brasil, por essa penalidade, o que mostra a ineficiência do Estado quanto a fiscalização do trabalho. Outrossim,o problema tem raízes mais profundas do que se pode imaginar, na obra Casa Grande Senzala, do sociólogo Gilberto Freyre,há uma romantização da escravatura e do patriarcalismo, o que, infelizmente, é considerado normal para os grandes latifundiários rurais do país.Desse modo,pessoas,normalmente analfabetas e sem instrução, são levadas para essas fazendas,com promessas de empregos e salários justos.Por conseguinte, permanecem nessa situação até que sejam resgatados, como mercadorias, sem que haja devida punição aos culpados. Logo, são notórios os efeitos da escravidão contemporânea no Brasil.Portanto, torna-se evidente, que a medida mais urgente é que o Ministério do Trabalho e Emprego, fiscalize com maior frequências as áreas de maiores ocorrências desse delito.Além de que, outra forma de evitar o problema,a longo prazo,é a educação da sociedade, quanto ao esclarecimento desse tipo de crime,por meio de propagandas na TV,cartilhas e reuniões em comunidades mais afastadas das cidades,que podem ser desenvolvidas por Ong´s, relacionadas à causa, em parceria com as escolas.