O processo de abolição da escravatura no Brasil, de acordo com dados históricos, foi finalizado em 1888 com a Lei Áurea. No entanto, apesar da escravidão contemporânea não ocorrer da mesma maneira que a escravidão no período colonial, por exemplo, esse é um problema que ainda persiste no Brasil, devido, principalmente, aos pensamentos concretizados com a ideia de que a escravidão não existe mais. O trabalhador, forçado a realizar longas e exaustivas jornadas de trabalho, sendo ainda submetido a condições degradantes, encontra-se em um meio onde há o conhecido trabalho análogo ao escravo. Além disso, quando o trabalhador é forçado a realizar serviços por conta de dívidas, ou ainda, quando esse é ameaçado, das diversas formas possíveis, que vão desde agressões físicas e psicológicas até a morte, esse trabalhador, também se encontra no mesmo meio. De acordo com o escritor latino Publílio Siro, “torna-se escravo o senhor que teme aqueles a quem governa”. Portanto, o trabalhador que presta serviços a seu chefe com o temor de que algo ocorra, contra si ou contra sua família, devido a alguma ameaça, possui o risco de sofrer com problemas mentais e, consequentemente, o serviço prestado por ele não rende. Diante disso, o Governo Federal deve assumir e tratar, com mais seriedade, esse assunto, implantando leis concretas que não sejam apenas teorias e protejam os trabalhadores de todos os abusos físicos e/ou psicológicos. Além do mais, todos os indivíduos que não respeitarem essas leis devem encontrar sua devida punição, através de multa, prisão e pagando indenização à vítima. No entanto, como muitas vezes as pessoas não conhecem a existência das leis que as protegem, deve haver divulgação das mesmas, através de campanhas na internet, jornal, revista e televisão.