A escravidão contemporânea de nada difere daquela vivida e presenciada no Brasil em meados do século XVIII. Os trabalhadores, assim chamados aqueles que não são escravos, passam por horas e horas exaustivas de trabalho em condições degradantes para no fim de uma jornada receber uma pequena recompensa nem um pouco equivalente. O divulgador científico Carl Sagan menciona em uma de suas obras, a história de um garoto de 10 anos afro-americano, escravizado e sem direitos legais. O menino trabalha com serviços domésticos e tem lições de leitura secretas. Quando o dono descobre o seu feito, fica furioso e menciona: “O conhecimento estragaria o melhor preto do mundo”. Assim, Carl Sagan nos mostra que a alfabetização é o caminho para a liberdade. Ainda que a história tenha ocorrido em 1828, no Brasil Contemporâneo, muitos escravos são privados de sua liberdade em troca de alimentação e moradia. Sem acesso à educação e à vida estes seres humanos vivem reclusos àquilo que as leis lhes garantem. Realizam seu trabalho por necessidade ou aprisionamento e não por satisfação pessoal. Pelo que foi analisado, é possível construir formas de solucionar-se o problema. O Ministério do Trabalho deve investir o máximo em resgates e fiscalizações do trabalho escravo, para que cada vez mais o número de escravos seja reduzido e então exterminado. Além disso, o Ministério da Educação tem o dever de oferecer a alfabetização para todos, assim, este grupo em especial libertar-se-á pela educação.