No Brasil, ainda existe muitos problemas com a escravidão contemporânea. A falta de fiscalização tem aumentado nos últimos anos e o desinteresse do atual governo Temer, tem contribuído para o crescimento dessa prática em determinadas industrias. A fiscalização no nosso país já vem diminuindo desde 2013, segundo Inesc (Instituto de Estudo socioeconômicos) e como consequência as empresas têm cada vez mais ousadia em deixar seus trabalhadores em situações de desgaste exagerado. O recente decreto baixado pelo Governo Temer gerou uma polêmica muito grande, isso porque o ele modificaria a lei brasileira que define a condição de trabalho escravo. Entretanto o STF vetou essa alteração. Porém essa jogada na verdade, iria beneficiar o próprio governo, pois iria diminuir os gastos que ele tem com operações de fiscalizações e as indústrias de agronegócio, o setor têxtil e a construção civil iram ter trabalhadores para trabalhar mais por um valor menor e a arrecadação seria muito maior. Diante dos argumentos apresentados concluímos que o atual cenário brasileiro contribui para que o trabalho escravo contemporâneo continue a acontecer. O governo ao invés de tentar mudar a lei e contribuir para irregularidades, deveria oferecer caminhos para as empresas acima citadas não cometerem essas irregularidades como, por exemplo, grandes taxas de descontos para aquelas empresas que apresentarem de forma facultativa sua regularidade mensal com seus trabalhadores através de relatórios que continham, fotos, vídeos que mostrassem o local de trabalho e como é executado o serviço, isso poderia poupar os gastos com fiscalização que o governo tem e ao mesmo tempo beneficiar muitas empresas.