Mesmo com a abolição da escravidão em 13 de maio de 1888 com a assinatura da princesa Isabel na Lei Áurea, a prática da escravidão ainda persiste no mundo contemporâneo. Essa persistência consiste na continuidade da retirada dos direitos sociais dos indivíduos, principalmente, da dignidade humana. Nessa realidade, estigma um retrocesso no país com efeitos na sociedade, no cidadão e nas próprias leis criadas para o fim dessa escravidão, sendo importante a prática de políticas, aumento da fiscalização e investimentos para o seu combate. Primeiramente, nas primeiras civilizações, como Grécia e Roma, o verbo “escravizar” já era praticado. Diferentemente do Brasil, onde designava práticas de acordo com a raça e etnia, o Mundo Antigo tinha como designação de escravos, pessoas estrangeiras, prisioneiros de guerras e devedores de dívidas. Hoje, a escravidão, dentro do contexto da pós-modernidade, ou seja, vulnerável, parece, parcialmente, com as primeiras civilizações, no sentido em que independe da raça ou etnia, mas da classe trabalhadora e proprietária. Nesse sentido, a Constituição Brasileira de 1988 repudia a prática do trabalho escravo ou forçado, com pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. No entanto, mesmo já existindo essa lei contra à escravidão, a sua persistência deve a falta de fiscalização do governo , como também a desigualdade social. Desse modo, através da procura em melhores condições de vida, a classe baixa aceita trabalhos precários, levando-se pelas promessas de um salário digno, moradia e alimentação, sendo escravizados pelos seus patrões, até mesmo com atos violentos. Vale salientar que atualmente essa escravidão também acontece em centros urbanos. O trabalho doméstico é muitas vezes um exemplo dessa escravidão pela sua irregularidade, não sendo registrado na carteira de trabalho, e, portanto, não tendo os direitos dos trabalhadores assegurados. Logo, torna-se evidente, que a escravidão ainda persiste no século XXI, tendo mudanças e permanências na sua prática no Mundo Antigo e no passado brasileiro. Assim, é dever do Governo Federal criar um órgão do estado para fiscalizar, especialmente, as suas práticas. Ademais, deve criar um número para esse órgão de denúncias contra à escravidão, além de criar propagandas na mídia para incentivar a população a denunciar. Com isso, a Lei Áurea será válida para o mundo contemporâneo.