Thomas Hobbes afirmou que “o homem é lobo do homem”, ou seja, o homem destrói a própria raça para obter o bem estar. Desse modo, observa-se que apesar da criação de Lei Áurea ter posto fim a escravidão, no contexto atual, ainda há resquícios de escravidão no Brasil, visto que não é raro encontrar pessoas, as quais são forçadas por fazendeiros e empresários a trabalhar em condições precárias e com baixíssima ou nenhuma renumeração. É primordial ressaltar que q escravidão, mesmo que indiretamente, ainda está presente na atualidade. Haja vista que existem fazendeiros, os quais se aproveitam de pessoas com baixa escolaridade, que não tem como sustentar a família, e os colocam para trabalhar em jornadas exaustivas em troca apenas de moradia e alimentação, bom seria se as pessoas seguissem o lema da Revolução Francesa; liberdade, igualdade e fraternidade, em suma, que todos pudessem desfrutar dos mesmos direitos e privilégios. Outrossim, muitos empresários aproveitam-se da vulnerabilidade de imigrantes para submeterem a condições de trabalho sub-humanos, posto que a revista Carta Capital relatou sobre as condições precárias de trabalho, as quais esses estrangeiros eram submetidos numa empresa têxtil, dessa forma esses empresários tem se aproveitado da mão de obra escrava para obter lucros. Com efeito, apesar da Constituição Federal garantir que a economia deve ser fundada na valorização do trabalho e na livre iniciativa, na prática não é o que se vislumbra. Entende-se, portanto, a necessidade pela busca da mão de obra livre. Logo, é dever do Ministério do Trabalho, juntamente com a Mídia, garantir que as leis sejam respeitadas, por meio de fiscalizações e punição a cada infrator, além de circular nas grandes redes de Tv programas, os quais incentive a sociedade denunciar qualquer resquício de escravidão, com intuito de acabar com a mão de obra escrava e garantir ao trabalhador a segurança e o amparo social. Com isso, haverá uma sociedade pautada no respeito à dignidade do outro.