O Brasil desde sua urbanização tardia, configura-se com habitações desorganizadas que facilitam a proliferação de doenças, como as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que preocupam o governo e a população. Tal alarde, contudo, não recebe uma atenção tão grande quanto deveria, o que permite a continuidade dos focos do referido mosquito. Não se pode negar que medidas de prevenção já foram tomadas, investimentos para a profilaxia das doenças oriundas do mosquito – dengue, zika, chicungunya e febre amarela – estão ocorrendo, bem como estudos sobre os casos de microcefalia, o que demonstra uma boa intervenção governamental. Essas ações, porém, não bastam para acabar como o problema, uma vez que a população, principal fator e ferramenta de solução, demonstra descaso e atribui pouca importância para as medidas que pode, e deveria, fazer. Por consequência, atribui toda a situação de caos ao governo, acreditando que não será atingida pelas próprias ações. Vê-se que o problema está no comodismo da sociedade, que, mesmo com incentivo, desconsidera os riscos que pode correr e atribui a causa ao Poder Executivo. Desse modo, é possível observar a necessidade de uma intervenção social e educacional da população. Para isso, é vital que se inclua, em todas as escolas brasileiras, aulas de prevenção e combate às doenças do país oriundas do Aedes aegypti, através de palestras de profissionais especializados, além da divulgação de métodos profiláticos, por meio de pontos informativos e programas para a saúde da família. Assim, o Brasil terá o desafio de combate ao Aedes aegypti mitigado, com a união entre o governo e os cidadãos.