Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 01/11/2016

O jornal The New York Times, referência nos Estados Unidos, já demonstra preocupação com a disseminação do mosquito Aedes. Em publicação, destaca o fato do Brasil não ter controle nem planejamento estratégico para conter a proliferação do vetor, o que pode ser comprovado pelos mais de 1200 casos confirmados de microcefalia ligada ao vírus zika durante o período gestacional de grávidas desde o último ano. Em virtude disso, torna-se imprescindível o governo tomar medidas que abarquem tal situação, para que o mosquito não se dissipe ainda mais e não cause mais estragos do que já provocou no país. O já conhecido Aedes Aegypti, mosquito coringa que agora pode transmitir 4 doenças – zika, dengue e chikungunya e febre amarela – vence e se adapta cada vez mais as medidas sanitárias impostas contra proliferação. No início de fevereiro, enquanto Dilma se pronunciava na televisão sobre as medidas profiláticas para combater o vetor, houve panelaços em todo o Brasil, reprovando os dizeres da presidente. Isso é a prova de que o Brasil quer mudanças, quer empenho do governo, e uma prova de que ele está no combate incessante deste surto. Outra medida fundamental para atenuar o problema no país é garantir às gestantes o acompanhamento médico e sanitário adequado. A ocorrência concentrada de microcefalia no nordeste pode ser consequência, principalmente, da falta de acompanhamento médico no sertão nordestino, que coloca a gravidez de muitas mães em risco, no caso de microcefalia pelo zika virus, devido à falta de recursos para a saúde pública. Tal situação de calamidade brasileira é, em parte, fruto do descaso da sociedade, uma vez que não faz seu papel de colaborar com a prevenção e o extermínio de focos de proliferação do vetor. Nas encostas urbanas, a favelização é um dos problemas sociais que dificultam o combate sanitário. Pneus, caixas d’agua ou qualquer outro material que possa acumular água, é um incentivo a mais a favor da doença. Semelhante como Oswaldo Cruz fez na Revolta da Vacina nos primeiros anos do século XX, Dilma Rousseff anunciou em seu discurso na televisão que irá convocar o Exército do Brasil para uma missão inadiável: de entrar em “todos” os domicílios do país, em um único dia. Para os alienados brasileiros, é plausível e de grande competência tal ação, entretanto, aos críticos de bom senso, é apenas mais uma ação ineficaz do governo petista para mascarar um obstáculo ainda maior a ser vencido. Será que todos os esforços governamentais para exterminar o surto do mosquito se resumem a isso? Recentemente, com a confirmação do zika vírus ativo - a doença mais preocupante, nos últimos meses, que o mosquito Aedes dissemina - também na saliva do hospedeiro, tornou a população ainda mais tensa. A infectologista pernambucana Maria Angela Rocha relata: “Sabemos da dificuldade que temos de combater vetor no Brasil. A dengue até hoje não conseguimos”. É necessário um esforço conjunto entre o Estado e os cidadãos, para combater a proliferação do mosquito Aedes, e além disso, é fundamental o Estado garantir recursos para o tratamento das crianças com microcefalia, e ainda, amparar estas famílias com total apoio educacional, social e psicológico a essas vítimas deste surto de zika vírus e das outras doenças que são transmitidas pelo vetor Aedes Aegypti.