As doenças que o Aedes Aegypti transmite não é um problema atual no Brasil, desde o século XVI, no período colonial, o país sofre com o mosquito. Segundo o Instituto de Ciências Biomédicas da USP, os transmissores vieram nos navios que traziam escravos da África. O vetor propaga doenças como a Dengue, febre Chikungunya e o vírus da Zika. Esses males foram responsáveis por causar a morte de 693 pessoas entre janeiro e outubro de 2015, segundo o site Globo.com. O clima tropical e subtropical presente no território brasileiro favorece a proliferação do transmissor. Sabendo-se disso, o Governo Federal intensificou o sistema de campanha contra o vetor durante a última década, porém, mesmo com a iniciativa, 2015 relatou recorde de casos ocorridos, cerca de 1,6 milhão, segundo o Ministério da Saúde. Além do mais, parte da população é responsável pelo surgimento do mosquito, pois, quando os agentes da prefeitura visitam as casas para verifica-las, muitas pessoas não os atendem. Dessa forma, segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, 85% dos focos do mosquito estão nas residências da população. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. As ações do governo em prol da luta contra o mosquito não obtém resultados satisfatórios, visto que, os números de casos de doenças aumentam constantemente. As campanhas midiáticas realizadas na televisão não surtem impacto na população, muito se deve ao fato de que os adultos possuem menor tempo livre no seu dia-a-dia e, logo, tomar as medidas de prevenção do vetor é deixado para último plano. Além disso, há falhas importantes no Poder Público, dentre essas; não prover saneamento básico em todas as áreas do país, não garantir água na casa das pessoas e nem tratamento de esgoto. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal deve investir em campanhas de conscientização nas escolas, pois são nessas instituições que estão o futuro do país, e lá se devem aprender os malefícios desse vetor. Ademais, o Estado deve procurar parcerias com empresas privadas (prejudicadas pelo transmissor, já que perdem funcionários doentes por um determinado período), visando arrecadar verba para investir em pesquisas que tenham o intuito de abolir o Aedes Aegypti. Entretanto, o Poder Público tem uma enorme tarefa, realizar obras de saneamento básico, garantir o recebimento de água nas residências e outros, visando melhorar a qualidade de vida da população e ajudando a exterminar o vetor que também surge por falta desses itens. Logo, espera-se que em longo prazo o caos desse mosquito não exista no Brasil.