A celeuma sobre o mosquito Aedes Aegypti vem hodiernamente tomando espaço na sociedade. Consoante observava o ensaísta francês Joseph Joubert, o objetivo da argumentação, ou da discussão, não deve ser a vitória, mas o progresso da ideia. Por conseguinte, a importância de uma análise acerca das ações de combate a esse vetor é substancial para que haja soluções eficazes e peremptórias. É fato que o Aedes Aegypti é um risco à população, ele pode trazer inúmeras doenças tais como: Dengue, febre amarela, chikungunya e o mais recente zika vírus. Este apareceu no Brasil no ano de 2015 por volta de abril/maio no Nordeste e no período de nove meses disseminou-se pelo país inteiro. A grande preocupação com esse novo vírus é que ele afeta a todos, mas sua gravidade afeta principalmente as gravidas que contraem esse vírus, pois pode deixar sequelas no feto como por exemplo, a microcefalia. O Brasil declarou estado de emergência por conta do Zika vírus, já existe planos para erradicar o mosquito como, visitas de agentes de saúdes em imóveis, campanhas comerciais, debates e vários tipos de informações disponíveis à população. Entretanto, do que há de adiantar se muitos dos planos elaborados permanecem no papel, ou se saem, sua prática não é concretizada totalmente? Para que ter tanta informação a respeito se não a usamos? Estamos cansados de saber que água parada é o criadouro/lar do mosquito, e nada adiantará se ignorarmos este fato. Segundo o escritor americano James Baldwin, nem tudo o que enfrentamos pode ser mudado. Mas nada pode ser mudado enquanto não for enfrentado. Portanto, para termos o fim ou amenizar o estrago feito por esse vetor cabe às escolas informarem, instruírem os alunos e também fazer palestras comunitárias para falar a respeito do assunto; à família educar seu (s) filho (as) e praticar aquilo que sabem juntos; ao governo fazer por completo as visitas nos imóveis de toda a população, assim como também disponibilizar vacinas. Não há culpado se todos trabalharem juntos em prol da nossa sociedade.