Pela brecha da porta Estampado mais uma vez nas principais revistas do país, o aedes aegypit torna-se cada vez mais preocupante. Ele que já foi responsável por epidemias de febre amarela e dengue transmite também a chickungunya e o zika vírus, este que pode estar relacionado ao surto de microcefalia e o aumento de casos da síndrome de Guillain-Barré. O agravante quadro da saúde no Brasil e a proliferação rápida do mosquito tornam evidente a incapacidade de gerenciar crises da sociedade brasileira. Em primeiro plano é valido destacar que o mosquito aedes é de fácil proliferação e adaptação a diferentes climas como o tropical e o temperado, fato este que torna o combate a ele mais difícil no Brasil, visto que o país tem proporções continentais e atuam sobre ele diferentes climas que acabam a favorecer a reprodução de mosquitos. Um outro fator relevante ao quadro em que se encontra o país é o comodismo da população que mesmo com acesso a informações que visam o combate ao mosquito as negligenciam pondo em risco a saúde de uma vasta população. Além disso outro fator que acende o alerta das autoridades medicas e científicas são os boatos que circulam nas redes sociais ausentando o mosquito de culpa o que pode a vir provocar um maior comodismo e mais danos a saúde. A responsabilidade pelo combate ao mosquito deve ser assumida por toda a sociedade fazendo o seu papel que muitas vezes confere apenas em vistoriar o quintal, cabe a população também uma maior sensatez quanto as postagens em mídias sociais, pois, informações falsas como ''culpar um lote de vacinas para rubéola'' pode fazer com que leigos não se previnam com usos de inseticidas durante a gravidez, por exemplo. Portanto, a luta contra o inseto aedes aegypit deve ser árdua e contínua por parte das autoridades além de contar com a presença efetiva da sociedade permitindo de uma vez que o mosquito não entre pela brecha da porta.