Não é de hoje que a população brasileira vem tentando combater o mosquito Aedes Aegypti. Apesar de esse inseto transmitir várias doenças, há poucos anos atrás a principal delas no Brasil era a dengue, que causava muitas mortes anualmente. Entretanto, em meados em 2015 houve uma epidemia do Zika Vírus em vários estados do país, doença também transmitida pelo mosquito e que causa microcefalia nos bebês, motivo pela qual as gestantes devem ter ainda mais cuidado. Além do Zika e da dengue, o Aedes Aegypti também é o vetor da Febre Amarela – que possui vacina – da Febre Chikungunya, e está sendo investigada a relação do mosquito com a Síndrome Paralisante de Guillain Barré, que recentemente teve um considerável aumento no número de casos. Surge então a questão do combate ao Aedes Aegypti, pois para prevenir as doenças causadas por ele é necessário evitar que ele se desenvolva. Já faz anos que os cientistas vêm tentando impedir a reprodução desses insetos através de mutações genéticas, mas nada tem se mostrado muito eficaz. Segundo o Instituto Butantan, se o Governo liberar verbas, daqui 3 anos pode ter uma vacina contra o Zika Vírus, e a da dengue está em última fase de testes. Portanto, enquanto a epidemia não é combatida, a única maneira de nos prevenirmos é limpando os quintais, não deixando água parada, usando repelentes e entre outras medidas profiláticas. Afinal, se não tem havido muita eficácia no combate ao Aedes Aegypti é porque a sociedade como um todo não tem se conscientizado e ido limpar seus quintais. Afinal, como declarou a presidenta Dilma: “Um mosquito não pode ser e não é mais forte que um país inteiro”.