O mosquito Aedes aegypti é transmissor de diversas doenças e vírus, entre eles a dengue, o chikungunya e o zika vírus, que se não tratados devidamente, podem gerar quadros de saúde mais graves ou podem levar um indivíduo contaminado a óbito. Diante desse cenário, há uma grande preocupação pública, levando o governo a tomar medidas contra o progresso dessas doenças. O Estado promove e desenvolve campanhas publicitárias a fim de educar a população sobre hábitos que interromperiam o ciclo reprodutivo dos insetos. No entanto, esses atuais métodos mostraram-se insuficientes, porquanto ainda são numerosos os casos de dengue, chikungunya e zika no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os casos de dengue em 2016 apresentaram um aumento de 13,8%, quando comparados ao mesmo período em 2015. O país presencia uma situação crítica do ponto de vista da saúde pública. Hospitais lotam e são incapazes de atender as infindáveis ocorrências das doenças, sobretudo, no verão, devido ao alto índice pluviométrico do período, que facilita a reprodução dos mosquitos. A situação torna-se ainda mais crítica se forem consideradas as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. A cidade abrigará dezenas de nacionalidades e milhares de indivíduos passíveis de serem infectados pelas doenças citadas. Desse modo, a catastrófica conjuntura nacional, passará a ser global, espalhando-se pelo planeta em progressão geométrica. O Brasil se responsabilizará mundialmente pela ineficiência à prevenção das doenças. É provado, portanto, que o Brasil ainda é ineficaz ao combate contra o Aedes aegypti. Para a reversão desse quadro, cabe ao Estado aperfeiçoar seus métodos atuais, reforçando hábitos coercitivos ao mosquito, através de abrangentes publicidades e a inclusão do assunto em escolas. Ademais, o poder público pode adotar medidas científicas que alteram o DNA dos vetores e os impossibilitam a reprodução, como feito com sucesso na cidade de Piracicaba (SP). A sociedade, por sua vez, deve aderir cuidados que dificultem a reprodução dos mosquitos, extinguindo pontos de água parada em seus domicílios. Assim, o Brasil, gradualmente se recuperará e impedirá uma epidemia global.