Título da redação:

Há real conscientização populacional?

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 16/01/2016

No início do século XX, a população brasileira demonstrou sua insatisfação com o modo pelo qual os órgãos públicos queriam erradicar doenças sem a devida conscientização geral, ocasionando a Revolta da Vacina. De forma semelhante, o crescente número de casos de dengue, chikungunya, zica vírus e febre amarela está totalmente relacionado à necessidade de ampliar a divulgação do combate ao mosquito Aedes aegypti, devido ao fato de que há camadas sociais a par da responsabilidade comum de conter a epidemia de tais moléstias. É indiscutível que as questões do desmatamento ambiental e da ocupação de áreas florestadas para a construção de rodovias estão intrinsecamente ligadas à adaptação do mosquito ao meio urbano. A questão do crescimento não planejado da maioria das cidades brasileiras, juntamente com problemas originados a partir dela – como: descarte inadequado do lixo, ausência de saneamento básico e modo de estocagem precário da água – forneceu ambientes propícios à reprodução e perpetuação do inseto por todo o país. Notoriamente, as campanhas públicas de combate ao Aedes aegypti só começam no início do período de chuvas, a fim apenas de conter o avanço da procriação da espécie, negligenciando o fato de que o ovo se depositado em ambiente desvantajoso pode ficar por mais de um ano em estado latente, e em seguida, eclodir quanto a condição melhorar. Agravando a situação devido a insegurança social, indivíduos deixam de atender sanitaristas que revistam focos, comprovando dessa forma a necessidade pública de aprimorar suas técnicas em razão da ignorância populacional quanto a urgência em frear o avanço do pequeno (mas, ameaçador) animal. Portanto, assim como a revolta sanitarista do século passado foi solucionada através de efetivas campanhas de conscientização popular, o Ministério da Comunicação hoje necessita ampliar o alcance das mesmas de modo a ensinar a todos como diminuir o número de criadouros do mosquitos, seja isso feito em televisão aberta ou escolas. Além disso, carecia-se repensar o planejamento urbano do Brasil e sua infraestrutura, a fim de suas precariedades não tangenciem a saúde pública, junto de profissionais experientes – como exemplo de africanos que obtiveram exitosas conquistas no combate ao inseto no seu continente. Dessa forma a responsabilidade individual poderá ser exercida de maneira conjunta com a governamental e alcançará com maestria o fim das doenças causadas pelo Aedes aegypti.