Título da redação:

Governo e civis unidos contra o Aedes aegypti

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 15/03/2016

Em meio a um Brasil cheio de problemas socioeconômicos, um deles ganha destaque e preocupa o Ministério da Saúde: o mosquito Aedes Aegypti e os males que o mesmo transmite para o ser humano, como a Dengue, a Chikungunya e o Zika vírus. Apesar dos crescentes esforços governamentais para combater a proliferação do inseto, não há eficácia: o número de transmissores cresce de mãos dadas com o medo da população. Em primeira instância, convém avaliar a postura dos civis frente ao problema. Muitas pessoas, mesmo tendo consciência dos perigos oferecidos pelo mosquito, eximem-se da responsabilidade de combatê-lo. Este fenômeno pode ter várias causas, sendo as principais: o individualismo, pois tendem a ignorar a questão até que sejam diretamente afetados; e a crença de que a responsabilidade é exclusiva do governo. Não obstante, algumas das medidas tomadas pelo Estado são ineficazes, como os chamados “fumacês”, prática que consiste em acoplar um inseticida em carros e pulverizar áreas públicas. A medida se mostra ineficaz pois, além de selecionar mosquitos mais resistentes, o veneno tem ação temporária e pontual, matando apenas os mosquitos que estejam voando no local pulverizado. Por conseguinte, é visível a urgência de medidas eficazes nesta luta nacional por saúde. Para tanto, é necessário um investimento maciço em pesquisas científicas que levem a soluções de longo prazo (como por exemplo o mosquito transgênico, machos que ao acasalarem com fêmeas passam genes letais aos filhotes, que não chegarão a fase adulta), como também o aumento de campanhas nacionais de conscientização. Só deste modo, governo e civis unidos, o Brasil terá uma chance de vencer esta luta.