De fato a luta do Brasil que já dura há trinta anos contra o mosquito Aedes Aegypti está sendo perdida. Uma vez que o vírus da dengue nos últimos anos atingiu uma proporção de mais de um milhão e meio da população brasileira. Como se não bastasse esse mesmo vírus está agora espalhando novas viroses, como o Zika vírus que ameaça mulheres grávidas que geram bebês com microcefalia. As causas pelas quais o Brasil não consegue acabar com o transmissor são várias. O mosquito A. Aegypti é original da África e começou a chegar ao Brasil durante o século XV com o início das Grandes Navegações. O clima tropical do Brasil foi essencialmente favorável ao mosquito que começou a transmitir a doença da febre amarela que acarretou muitas mortes. Com o passar do tempo o mesmo mosquito começou a transmitir a dengue. No entanto foi possível produzir uma vacina contra o vírus da febre amarela, porém ainda está em andamento uma forma de acabar com o vírus ou até mesmo com o próprio mosquito da dengue. A dificuldade de se produzir uma vacina está no fato de que existem diversos subtipos do vírus e o pior - alta variabilidade antigênica causada por mutações. Além disso, a fêmea do Aedes Aegypti, principal vetor do vírus é capaz de botar centenas de ovos de uma só vez, esses ovos são resistentes e podem sobreviver até um ano em ambiente seco, até que haja um pouco de água para nascerem, outra vantagem é a capacidade de adaptação ao meio ambiente, são rápidos para voar e para sugar o sangue da vítima, escapando assim, de serem pegos. Os meios favoráveis à existência do mosquito já são conhecidos, e os meios para ajudar a eliminá-lo também. O problema está na falta de consciência da população, que necessita de maior auxílio do poder público de saúde, que deve oferecer visitas com mandatos obrigatórios em todas as casas para o combate ao Aedes Aegypti, além de significativas campanhas midiáticas, além de valorizar e incentivar as pesquisas cientifica.