O vetor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya, o mosquito Aedes Aegypti, está em grande evidência em todo o Brasil. O elevado número de pessoas com doenças transmitidas por esse inseto tem deixado tanto o governo federal quanto a população em estado de alerta. Em busca de diminuir os casos de enfermidades são implantadas diversas medidas de combate ao mosquito, porém, estas nem sempre funcionam com eficácia. Uma ação adotada em alguns lugares é o conhecido “fumacê”. Trata-se de um carro com equipamento que libera inseticida, no entanto, para matar o Aedes Aegypti ele deve chegar ao espiráculo encontrado embaixo das asas do inseto, devido ao seu hábito de ficar em repouso, há uma dificuldade da ação do veneno e isso acaba deixando-os, também, mais resistentes. Além disso, é comum as pessoas fecharem suas casas, por causa do cheiro desagradável, impedindo que o inseticida chegue ate alguns locais. Os cuidados com vasos de plantas, garrafas, entre outros objetos que acumulam água, nem sempre são feitos corretamente. As pessoas costumam apenas jogar o líquido fora. Entretanto, o ovo do mosquito pode permanecer naquela superfície e após alguns dias adquirir resistência à seca. Nesse estágio, o ovo pode ficar até quase um ano e quando entrar em contato com a água, novamente, ele irá eclodir e formar novas larvas. Portanto, para que o combate ao Aedes Aegypti seja eficiente as pessoas devem estar atentas e bem informadas sobre o ciclo de vida do mosquito e as formas corretas de prevenção. É de grande importância, também, que as medidas preventivas não sejam realizadas apenas durante os surtos das doenças, que ocorrem geralmente no verão, e sim ao longo de todo o ano.