Título da redação:

Ainda falta o quê?

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 16/02/2016

O mosquito Aedes Aegypti é conhecido no Brasil dese a colonização, na época era o principal transmissor da febre amarela, o mosquito já teve surtos populacionais nas décadas de 1940 e 1970 que foram combatidos. Hoje no Brasil sua população é alta e está associado aos vírus do zika, da dengue e do chikungunya. Para combater o inseto, o governo federal gasta milhões anualmente em campanhas de conscientização, pesquisas, fiscalização e até químicos para o controle populacional. Fiscais, junto com policiais, militares e responsáveis visitam domicílios e terrenos aplicando larvicidas para matar o insetos antes da vida adulta. Dois mil e onze tivemos um grande avanço tenológico no combate do inseto, cientistas conseguiram alterar o DNA (ácido desoxirribonucleico) de forma que os mosquitos alterados quando acasalam, suas crias não atingirão a vida adulta e assim diminuindo a população. Funcionou em Juazeiro. Entretanto a Anvisa avalia o uso em larga escala. A última peça do quebra-cabeça contra o Aedes Aegypti é o apoio da população. Não adianta o governo gastar com fiscais e larvicidas se as pessoas não permitirem que os combatentes entrem em suas casas para ser avaliadas. A mídia tenta transmitir a periculosidade do mosquito e as consequências das doenças, mas parece não surtir efeito em toda a população. A estratégia que funcionou com a lei seca pode ser uma boa opção nessa situação de caos. Já existem multas para quem não elimina focos do mosquito Aedes , entretanto não são severas o suficiente para atingir objetivos, aumentar para um valor significativo e estender para quem não deixar os fiscais não entrar no domicílio e usar o dinheiro arrecadado para campanhas de conscientização mais eficazes, afinal, quando dói no bolso os brasileiros respondem com mais rapidez.