Título da redação:

Água parada: no quintal ou em nossa consciência ?

Tema de redação: A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Redação enviada em 12/04/2016

Ao analisarmos escrito a palavra "Brasil", temos um pensamento dedutivo e associamos o problema com as políticas públicas do governo do país. Mas, filosoficamente, como todo pensamento dedutivo, logo, nós somos brasileiros, portanto nós brasileiros estamos envolvidos no problema. Aedes aegypti é o nome científico do popularmente conhecido como mosquito - da - dengue, que é apenas uma das doenças que esse mosquito transmite. O Aedes é proveniente da África, mas atualmente se encontra distribuído por quase todo território brasileiro. Durante o século XX, no Brasil, o Aedes aegypti foi o principal transmissor da febre amarela. Nos tempos atuais, é transmissor da Dengue, vírus da Zika e Chikungunya. Ao analisarmos esse cenário, que é o da epidemia, questionamos a eficácia das políticas públicas e o trabalho do governo para erradicação da proliferação do mosquito transmissor. Mas devemos repensar e voltar o fato gerador do problema para o nosso meio, a sociedade em que vivemos e primeiramente responder à questão individual: " o que eu faço para combater o mosquito transmissor?". Não só uma amostra, mas toda a população deve se conscientizar que o problema não está no quintal do vizinho, como também pode estar em nosso próprio quintal. Ao que diz respeito a propagação e vinculação da publicidade que alerta ao combate desse mosquito, creio que somente será eficaz se cada cidadão brasileiro realizar sua parte. Constantemente somos bombardeados pela mídia com notícias e alertas sobre o Aedes aegypti. Informações como ele se reproduz, sintomas de possíveis doenças e precauções a ser tomadas estão por toda a parte. Entretanto, de nada adianta a obtenção dessas informações se nós não adotarmos consciência do problema que queremos resolver . Afinal, grande parte da sociedade brasileira culpa o governo e a cidade mas, são eles os principais causadores da proliferação do mosquito transmissor de doenças. Acredito que devemos ter um comportamento amplamente proativo diante desse cenário epidêmico para que assim, juntos, colaboremos na erradicação do Aedes aegypti no Brasil. Afinal, a água não está só parada em vasilhas e quintais, mas como também está parada na cabeça do cidadão que não toma consciência dos problemas ao seu redor.