No século XX, o Brasil sofreu com o surto de poliomielite, responsável pela morte e paralisia de diversas crianças. Apesar do país ter combatidoa doença há 25 anos, outras epidemias vêm assolando a população: a zika, a dengue e a chikungunya, transmitidas pelo inseto Aedes aegypti. No entanto, o impasse está longe de ser resolvido, já que no ano de 2015 1.438.497 casos, apenas de dengue,foram registrados pelo Ministério da Saúde. Diante disso, cabe citar a ineficácia de ações governamentais, as quais acarretam no falecimento de milhares de bebês microcéfalos (zika) ou vítimas de deficiência mental, óbito de pacientes com dengue e também com chikungunya. Um fato a ser analisado é que as as cidades tem crescido espantosamente nas últimas décadas – mais da metade dos moradores da zona rural emigrou para as áreas urbanas. O êxodo rural causou progressiva urbanização e degradação do habitat natural dos animais, inclusive do Aedes. Tal processo acarretou na invasão destes insetos em regiões habitadas e na propensão maior a picadas em humanos, o que gera a transmissão de males dos animais selvagens para o hospedeiro intermediário – mosquito – e depois parao definitivo, homem. A fim de resolver o problema, o Ministério da Saúde e ONGs, como Greenpeace, poderiam enrijecer a fiscalização de empresas de construção civil, de maneira a tornar constantes as visitas ministradas por agentes comunitários de saúde (ACS), setor que deveria ser ampliado nas UBSs (unidades básicas de saúde) por meio da promoção de concursos públicos municipais.