Conhecido pela nomenclatura popular de “mosquito da dengue”, o aedes aegypty agora assumiu novas facetas, a transmissão dos vírus chycungunha e zika, este último responsável por ocasionar um surto nacional de casos de microcefalia em bebês. O governo já iniciou várias medidas de combate a esse mosquito, mas resta saber, são eficazes? O plano organizacional do Estado em combate à microcefalia possui três bases de atuação: realizar visitas domiciliares às residências com o fim de conscientizar e informar a população sobre como eliminar os criadouros do mosquito; o acompanhamento e assistência médica, psicológica e financeira às mães das crianças com microcefalia, o investimento em pesquisas e tecnologia voltadas à prevenção da doença e eliminação do mosquito. O planejamento está bem estruturado, com medidas que surtirão efeitos a curto e a longo período, porém a médio prazo não existe nenhuma previsão governamental. Com o fim de aumentar a eficácia das ações contra a proliferação do mosquito, o poder público poderia aumentar o saneamento básico brasileiro e instituir uma política de incentivos à população para a estruturação de suas calçadas de modo sustentável, qual seja um misto de calçamento e gramado, visto que essas atitudes propiciariam o escoamento da água das chuvas, com a diminuição de possíveis focos do aedes.