O Aedes Aegypti é capaz de transmitir, além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. O governo implantou várias ações de combate ao mosquito, no entanto não são suficientes para erradicá-lo. Diante disso, é necessária uma união entre escola e família, como também uma efetiva e obrigatória fiscalização nas residências e em locais de difícil acesso. Em primeiro lugar, é necessário pontuar que, a partir do momento em que existe vínculo entre a instituição de ensino e a família, há uma maior eficácia tanto na educação das crianças, como aumenta a responsabilidade dos pais que almejam se tornarem exemplos de cidadãos para seus filhos. O que é muito bom, pois colabora de forma significativa para o extermínio do Aedes. Enquanto as crianças aprendem nas escolas como aniquilar o mosquito, os pais se encarregam em casa de reforçar essa aprendizagem na prática, o que torna esse combate mais fácil. É preciso considerar também que, em algumas cidades do Nordeste do Brasil, onde foi registrado o segundo maior índice de casos de dengue em 2015, não é obrigatória a entrada da fiscalização nas residências. Ou seja, o morador pode recusar a visita. O que, infelizmente, atrasa a ação de intervenção do agente de endemias nesses domicílios e acelera o contágio de mais pessoas pelo mosquito. Outro desafio que os agentes têm que enfrentar é a falta de equipamentos e treinamentos em locais de difícil acesso, como em coberturas de pontos de ônibus, casas fechadas e obras inacabadas. Diante disso, é necessária a criação de uma lei federal que permita a entrada obrigatória dos agentes de endemias em todas as residências e em locais de difícil acesso. É preciso, também, que os moradores sejam multados, caso for encontrados novos focos de larvas após a primeira visita do profissional ao domicilio. É indispensável, reuniões periódicas de pais e professores a fim de, relatarem suas dúvidas e experiências de combate ao mosquito. Para que assim, juntos, possam eliminar de uma vez por todas o Aedes Aegypti.