É possível afirmar que um dos grandes desafios que permeia a sociedade brasileira é o combate ao mosquito Aedes Aegypti, haja vista os riscos que esse inseto causa à vida humana , uma vez que é transmissor de doenças como Dengue , Chikungunya e o Zica vírus, que foi recentemente descoberto . Todos os anos as estatísticas de vítimas aumentam o que mostra a ineficiência nas ações ao combate ao vetor e calamidade da segurança e saúde publica do país. No que se refere à eficiência das ações de combate ao Aedes Aegypti , pode –se perceber que não houve alterações profundas , já que o número de infestações tem crescido de forma exponencial. O último boletim epidemiológico do ministério da saúde aponta que houve 36% de aumento no número de casos de dengue. Tal fato, deve-se à falta de medidas públicas que englobem, não só a conscientização da população , mas também uma maior infraestrutura em comunidades mais pobres .Desta maneira , é fundamental que se invista em condições básicas urbanas como água , esgoto e coleta de lixo , o que contribui significativamente para redução do vetor. Outro aspecto a ser considerado é o não cumprimento de metas de fiscalização em imóveis. No ano de 2015, no final de novembro, o ministério da saúde lançou uma meta, na qual, até janeiro de 2016, todas as casas estariam vistoriadas, porém, apenas 15% dos imóveis recebeu a visita. Isso ilustra, não apenas o atraso do Estado em cumprir seus deveres com a sociedade, mas sim, um total descaso com a saúde e vida humana. Emile Durkheim, filosofo francês, dizia que a sociedade funciona como um organismo vivo, ou seja, onde cada um tem sua função e desempenha seu papel. Desse modo, o Estado e sociedade devem se mobilizar de forma em que ambos trabalhem e cooperem para o bem estar coletivo e preservação da vida humana. Logo, se faz necessário que o governo invista em campanhas de ações concretas, principalmente no que diz respeito a garantir condições básicas, como o acesso a água, esgoto e coleta de lixo, além de um maior investimento na ciência para o desenvolvimento de vacinas, pois seria uma forma eficaz de acabar com as doenças a longo prazo. Já a população deve agir de forma preventiva com práticas de prevenção e fiscalizatórias, para que assim o Brasil possa vencer a batalha contra o mosquito Aedes Aegypyti .