A eficácia das ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti Relativo à deficiência do Brasil em combater o mosquito Aedes Aegypti, podemos inferir um grave problema de saúde pública, visto que o mesmo é um vetor de transmissão para uma série de doenças que há muito assolam a nossa população. Em primeira instância, é possível afirmar que, além da Zica Vírus – mais nova preocupação brasileira – Dengue e Febre Chikungunya também são endemias atribuídas ao mosquito em questão, inclusive “Mosquito da Dengue” é o seu nome de batismo popular, o que pode induzir pessoas a pensar que esta é a única patologia transmitida pelo inseto. Nesse sentido, existe por parte de todos uma grande preocupação em torno desse patógeno. Atualmente, estudos com machos geneticamente modificados estão sendo realizados à fim de impedir a reprodução da espécie, isto é, indivíduos estéreos são introduzidos na natureza para que estes entrem em competição com os férteis e assim comprometam a prole dos mosquitos, vale ressaltar que a fêmea é quem transmite as doenças para os humanos através da picada. Convém lembrar ainda que, um grande número de casos de bebês nascendo com Microcefalia – má formação do cérebro – estão sendo relacionadas a Zica, fato esse que fez a Organização Mundial da Saúde declarar emergência para todos os países. Dessa forma, é preciso mais empenho da comunidade científica para buscar soluções mais efetivas no combate ao Aedes; a exemplo da modificação genética, para tanto, é preciso também investimento da ordem pública e privada no sentido de financiar as pesquisas pertinentes a esse fim.