O Brasil vive uma grande epidemia de doenças virais. A dengue, a Febre Chikungunya e o Zika possuem em comum o mosquito Aedes Aegypti como principal vetor de transmissão dessas doenças. Enquanto os cientistas pesquisam o tema, a população brasileira vive atormentada com o alto risco de contaminação. A pesar do mosquito Aedes Aegypti ser um velho conhecido do Ocidente, seu grande poder adaptativo torna-o um vilão difícil de ser combatido. Os hábitos singulares do mosquito de picar várias pessoas sucessivamente de maneira rápida e adequar-se facilmente ao meio urbano, são algumas adaptações sofridas pela espécie que garantem seu sucesso reprodutivo. As alterações do meio ambiente, como o desmatamento e o aquecimento global, toram o clima do Brasil e de todos os países situados entre os trópicos, ainda mais favoráveis a proliferação do mosquito, já que estes preferentes clima quente e chuvoso. As pesquisar trouxeram imensos avanços da ciência no combate ao mosquito, A transgênia do inseto e a bactéria Wolbachia são meio de acabar com a transmissão do vírus do Aedes Aegypti aos seres humanos e, apesar de ainda estar em fase de teste, os resultados obtidos são otimistas. Entretanto, mesmo com o apoio governamental e o avanço científico, a principal maneira de controlar e acabar com o mosquito parte da conscientização e da prática de medidas preventivas pela população. O tempo de vida do Aedes Aegypti na fase adulta e transmissora de doenças dura, em média, vinte dias, e o hábito do mosquito de permanecer próximo ao local onde se desenvolveu garante a população meios de aumentar sua segurança, através da eliminação de água parada nas residências e na comunidade. Por isso, campanhas governamentais que ofertem informação a população na TV aberta, nas redes sociais e nas escolas, geram conscientização do problema e apelo social na luta contra o mosquito. Portanto, mobilizar e conscientizar são as palavras de ordem que possibilitarão o controle da situação e mostrarão que apenas um mosquito, apesar de extremamente adaptado, não é mais forte que uma nação unido em uma causa comum.