O Brasil teve uma urbanização efetiva no inicio do século XIX com o grande lucro do café, ritmo do processo não é acompanhado no aumento do saneamento básico, coleta de lixo e saúde pública sendo consequência direta do acelerado e desorganizada transição do urbano para a rua. Nesse sentido, tem se a favelização se apresenta áreas por muitas vezes sem condições salubres o ambiente se torna ótimo para proliferação do vetor de transmissão. Dessa forma, o mosquito não é um problema contemporâneo que apesar de medidas atuais e passadas por órgãos para reverter o quadro sem adesão popular o vírus ainda persistir. Em primeiro lugar, é importante, destacar, que as providencias tomas pelo Estado se tornaram ineficazes. No começo do século XX, o Aedes Aegypti transmitia febre amarela e planos para combater o inseto foram praticados sucessivamente ano após ano, mudando pequenos detalhes na estratégia para exaurir o vetor, mas nada que fosse efetivo e com isso depois de um século ele não desapareceu. Prova disso, são os números de casos constantes em todo o país demonstra que o problema não está no mosquito, mas na saúde pública. Além da ineficaz gestão, é necessário, ressaltar, que as medidas adotadas pelos agentes não serão funcionais sem ajudar e cooperação da população. Cenas como pessoas não permitirem que agentes de saúde entrem em sua localidade se tornou rotina para o brasileiro fazendo com que um saneamento que já é fraco seja agravado ainda mais. Segundo John Donne, poeta jacobita, “nenhum homem é uma ilha isolada”. Sendo assim, a governo sozinho não pode acabar com o problema, caber um trabalho mutuo entre ele e a sociedade. Fica claro, portanto, que a epidemia não é algum recente e que tentativas anteriores de finda o empecilho foram ineficientes. O ministério público deve atuar na em um melhor direcionamento de campanhas ao combate do mosquito e proporciona maiores investimentos a saúde pública. Por fim, a mídia deve trabalhar na conscientização da população por meio de abordagem crítica do tema em novelas. Somente assim, pouco a pouco, abriremos a janela para um novo Brasil, onde trabalhando juntos deixaremos o Aedes Aegypti no passado.