Já passam de um milhão de possíveis casos de dengue no Brasil. O "agente-vilão" Aedes Aegypt vem mostrando seu poder de intervenção na vida humana e trazendo calamidade na sociedade brasileira. Talvez seja a oportunidade de decisão para uma nova postura do responsável pela epidemia: os indivíduos que se despem de conscientização e ações colaborativas ao meio ambiente podem dar um progresso e combater ferozmente o mosquito transmissor do problema. Reverter esse quadro sem causar danos - eis a missão de um país que se diz grandioso. É válido considerar, antes de tudo, o poder da biotecnologia no século XXI. A fim de promover descobertas e fornecer recursos para o tratamento de doenças, a indústria farmacêutica vem sendo tomada por interesses capitalistas, fazendo com que hajam mais medicamentos passivos e menos vacinas de prevenção e/ou curas de enfermidades. Para que o inseto que já carregava três vírus das doenças chikungunya, dengue e febre amarela - e que nos trouxe mais novidades como o Zika Vírus, seja combatido, essas indústrias voltadas a doenças devem atacar suas causas e não seus sintomas mais evidentes. Cabe apontar também o papel do indivíduo nesse processo. Com o desenvolvimento da industrialização, a maioria das pessoas foi se apegando mais ao meio urbano do que o natural. Nesse processo, a despreocupação ao meio ambiente foi se agravando e sendo deixado de lado. Com isso, o ser humano possui o dever de dar importância primordial às necessidades simplistas de limpeza, preservação e cuidados - tudo isso a ver com saneamento básico. Perceber, então, que a relação da natureza e meio urbano deve ser harmônica e não controversa - eis uma dificuldade a ser superada nos tempos atuais. Fica evidente, portanto, que o agente etiológico Aedes Aegypt pode ser mais um exemplo de guerra vencida em um país colecionador de vitórias. Com a ajuda de ONGs para promover conscientização e palestras sobre o assunto, cada indivíduo não deixando água parada e mantendo a higienização de seus itens e a indústria farmacêutica andar de mãos dadas com o povo brasileiro, podemos dar início de nos dar uma chance em uma luta difícil, mas não impossível. Fazendo, assim, com que o país grandioso abra as cortinas para uma grande reviravolta do século XXI.