Frente ao atual número de doenças causadas pelo Aedes aegypti, constatamos que não houve eficácia nas ações adotadas por população e governo para combate-lo. Os motivos dessa falha foram o pouco investimento governamental aplicado e a pouca preocupação da sociedade sobre o tema. A Dengue, não e uma novidade. Mesmo com grandes ocorrências passadas, o Ministério da Saúde não investiu o suficiente em insumos, equipamentos, pessoal e fiscalização para combater o problema, gerando a atual crise endêmica. Grande falha no planejamento desse embate, foi a falta de foco em pesquisas para obter técnicas modernas e de fácil aplicação em sua luta. Nos últimos anos, notamos poucos avanços no que tange a aplicação de técnicas desenvolvidas pelos centros especializados. Quase nenhuma vacina ou medicamento com o intuito de prevenir a doença, foram obtidos ou postos em utilização. Associado a falha governamental no controle ao mosquito, podemos notar a falta de comprometimento da maioria da sociedade. Faltou conscientização, afim de entender que trata-se de um problema de envolvimento geral de todas as regiões do pais, não só as afetadas, e de todos os setores e classes sociais. Notamos uma fiscalização fraca e ineficaz, seja por parte das autoridades responsáveis, quanto aquela feita pelo próprio cidadão, em sua residência, bairro ou vizinhança. Logo, percebemos que a atual situação é crítica. Faz-se então necessário, e de imediato, investimentos urgentes, principalmente do governo federal, em ações de combate ao mosquito e em pesquisas de novas técnicas que auxiliariam na eliminação e prevenção do mosquito. Já a longo prazo, convênios e acordos de mutua colaboração poderiam ser adotados com países que também sofrem com o problema, para criação de fortes planos de erradicação da doença. Também há a necessidade de criação de controles rígidos sobre a população, que iriam desde aplicação de multas a medidas coercitivas, para que essa seja mais ativa e participativa no combate ao Aedes aegypti.