Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 24/09/2018

O primeiro transplante de órgão no mundo foi realizado em 1933 por um médico ucraniano, em um homem para tratar uma insuficiência renal aguda. A partir deste fato, é possível notar a importância e a dedicação atribuída ao ato de “salvar vidas” com o suporte de outra. A doação de órgãos é um processo dificultoso, pois depende de inúmeros fatores como o órgão, a lista de espera, a corroboração da família e do doador, e isso ocasionalmente tornam-se barreiras impedindo a realização do procedimento. A falta de órgãos utilizados em procedimentos de transplantes no Brasil hoje apresenta um reduzido número se comparado há anos anteriores. De acordo com o Ministério da saúde, em 2017 os números de doadores de órgãos aumentou cerca de 16% se comparado a 2016, dispondo de um total de 75% de doadores no país. Esses dados devem-se ao fato da grande campanha e mobilização realizada pelas unidades de saúde (hospitais, postos de saúde), em virtude à doação de órgãos. Entretanto, ainda existe uma forte resistência opositora advinda principalmente da família do doador que se preocupam com as vias utilizadas, além da preservação do corpo. Apesar do aumento significativo de doadores, outro fator importante nessa atuação é a lista de espera. O SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável por encaminhar e realizar um número x de procedimentos cirúrgicos, pois este assegura o acompanhamento e a assistência ao paciente após o tratamento. Todavia, o número de pessoas que necessitam da doação de órgãos cresce, conferindo um total excessivo de indivíduos. Por conseguinte, estes mesmos indivíduos morrem pela omissão de agilidade e administração nas listas de espera. Não obstante, a oposição ao ato de doar órgãos em caso de morte é um obstáculo apontado por muitos médicos. Heródoto afirma que ”a mais dolorosa de todas as doenças humanas é dispor de todo o conhecimento e ainda não ter nenhum poder de ação.” A frase do filosofo grego, remete a um conhecimento, que não é compartilhado, e isso pode-se atribuir aos quadros da negação da conduta de doação. Salvar uma vida é mais que um privilégio, e fazer parte da história da vida de um paciente é tarefa digna e ufana. Sendo assim, a postura de doar órgãos deve-se ser adotada a partir de anúncios de TV, campanhas, e projetos feitos em escolas, abordando a importância de se salvar uma vida, e ser um doador de órgãos.