Título da redação:

Os desafios da doação de órgãos no Brasil

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 15/08/2017

A doação de órgãos no Brasil teve um crescimento de aproximadamente 3,5% no ano de 2016, segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos). No entanto, essa mesma pesquisa também demonstra um aumento de pessoas que aguardam por doação na fila de espera. Falta de informação, receio e tabus criados pela sociedade, são fatores que impedem a realização de novas doações. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que o ato de doação de órgãos tem como finalidade salvar a vida de outra pessoa. E que, podem ser doadores, tanto pessoas vivas como também as falecidas, nesse último caso, devido à morte encefálica. Ainda, conforme dados do site Brasil.gov, o país é considerado o maior sistema público de transplantes do mundo. Porém, por qual motivo a fila de espera tem crescido a cada ano? Pesquisas realizadas pelos especialistas da área, demonstram que o diálogo entre os familiares é fundamental para a aceitação de doação de órgãos, pois em caso de falecimento, estes serão os responsáveis pelas providências e devem estar cientes sobre o desejo do doador. Medo, falta de conhecimento e receio sobre os procedimentos da doação e transplante de órgãos, também complementam o conjunto de desafios que limitam o crescimento de doadores e que, consequentemente, faz com que a fila dos que esperam ansiosamente, cresça. Levando em conta os dados apresentados, a fim de tentar conscientizar o país sobre a importância da doação e transplante de órgãos, é importante o investimento na divulgação das informações. O Ministério, Secretarias e outros órgãos da área da Saúde devem abusar das divulgações nas mídias e redes sociais como a televisão, rádio e Facebook, os quais atingem pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais. O Ministério da Educação, escolas e universidades devem investir na capacitação dos profissionais, na inclusão do assunto nas matérias de saúde e biologia e na publicação do assunto nos livros utilizados para o ensino. Essas são algumas atitudes que, provavelmente, colaborarão com o aumento dos números de vidas salvas assim como na esperança, de quem ainda aguarda na fila de espera.