A Constituição Federal de 1988 informa que todos têm direito à vida. Entretanto, a busca pela sobrevivência tem seus empecilhos, a falta de conscientização da sociedade emerge uma problemática de saúde pública. É notório que muitas famílias não dão aval para a doação devido à omissão do Estado em promover ações que conscientize tais parentes. Visto que, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 47% das famílias impedem a doação, mesmo após a comprovação da morte cerebral, ou seja, a escassez de informação corrobora nessas estatísticas. Ainda cima, o Ministério da Saúde investe anualmente cerca de 7 milhões de reias no transplante de órgãos, mas não é a solução, pois as filas à espera de um rim, pâncreas ou coração é crescente. Como também, causas ligadas a religião inviabiliza muitas vezes o transplante, além de que a crença de ser um desrespeito à memória do falecido contribui para o sofrimento de outra parcela da população que sobrevive na esperança de um ato solidário. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde promoverá campanhas em hospitais, televisivas e nas redes sociais, com o intuito de divulgar a importância da doação de órgãos na manutenção da vida. Além disso, o Ministério da Educação ofertará a distribuição de cartilhas educativas nas escolas que informe as crianças da necessidade do respeito à solidariedade e à vida.