A morte é inevitável e inesperado. Dizem que está escrito no destino, mas e a esperança quanto à sobrevivência: está escrito no destino ou seu destino depende da decisão de um grupo familiar desconhecido? De fato, doar, ou melhor, compartilhar os órgãos de um ente querido é difícil, pois ainda temos a esperança de que ele volte, mesmo não havendo mais possibilidade. A diferença de idade vai de encontro à doação, isto porque os órgãos saudáveis, vindo de jovens, não são doados tão facilmente quanto de pessoas mais velhas. Não só a doação dos mortos, mas dos vivos está em decadência. Os transplantes estão sendo reduzidos pelo fato de que os jovens não estão tendo conhecimento sobre o assunto, por pensarem que se sentirão limitados após o transplante, e, até mesmo, pela falta de interesse por tal assunto. A fim de reduzir os problemas e ascender o progresso, o primeiro passo é levar o assunto para dentro das escolas, de modo que os adolescentes possam se aproximar do assunto, realizá-lo, principalmente, no dia 27 de setembro - dia nacional de doação de órgãos. As escolas abordam tantos temas e por que não mais este! Isto fará com que conversem e exponham suas opiniões aos familiares sobre o assunto. Em casos de morte, por ser assuntos delicados, o auxílio de um psicólogo para promover um "insight" será necessário, isto é, tentar trazer a pessoa para a verdade que ela não quer acreditar e mostrar que há possibilidades de salvar alguém e, ainda, ajudá-lo a escapar do risco de morte.