Atualmente mais de 60 mil pessoas estão na fila de espera do SUS, aguardando por um doador e um transplante compatível. Esta fila com milhares de indivíduos, causa grande preocupação para os médicos,apesar do números de doação ter aumentado para 57% desde 2013, ainda assim esta porcentagem é insuficiente para a demanda de pacientes. Um dos maiores desafios a serem vencidos, não é tanto encontrar um doador compatível, mas sim encontrar uma família que queira doar os órgãos do falecido. Um dos fatores que contribuem para que este assunto ainda seja considerado um tabu, é o aspecto religioso, pois muitas ideologias religiosas defendem que o corpo humano não deve ser violado mesmo depois da morte. Isso dificulta o trabalho dos profissionais para a realização de um transplante, este tema é tão complicado que de um lado temos a dor do luto e outro a esperança de uma nova chance, o que para um médico se trata de apenas um paciente para a mãe é um filho, para a esposa é o marido, para complicar ainda mais este dilema, existe a corrida contra o relógio, pois infelizmente a maioria dos órgão duram apenas algumas horas. Por isso é essencial chamara atenção da sociedade brasileira para esta causa,pois uma unica doação pode salvar até 8 vidas, ainda há chance de fazermos o bem mesmo depois da partida, transformando uma perda em um ato heroico.