Título da redação:

Doe Vida

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 14/08/2017

O glicocálix é responsável pelo reconhecimento celular no corpo humano, que pode rejeitar órgãos no momento do transplante. Entretanto, as famílias não podem recusar que o gesto de doação pode salvar vidas e diminuir as filas de esperas nos hospitais. Segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), quase 50% das famílias recusam doar órgãos de parente com morte cerebral. Desse modo, o organismo humano passa a ter alto valor no mercado negro, devido à falta do mesmo nos hospitais. Por consequência. O número de tráfico de órgãos vem crescendo e gerando uma forte contradição: matar pessoas, para salvar outras. Outrossim, segundo o pensador Nelson Mandela, a educação é a melhor arma para mudar o mundo. Assim, devido ao pouco debate entre os familiares e nas escolas em relação ao transplante, há muitas dúvidas no momento de doar, principalmente se essa era a vontade do ente falecido e como procede a transplantação. Consequentemente, as filas de espera crescem cada vez mais nos hospitais, aumentando o número de óbitos no mesmo. Destarte, buscando solucionar os fatores supracitados, faz-se necessário que atitude sejam tomadas. Cabe ao governo, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, revisar as leis e fiscalizar, para que o tráfico de pessoas e órgãos não se equipare ao tráfico de drogas. Além disso, as famílias devem se conscientizar previamente se seu parente é um doador de órgãos, a fim de sanar dúvidas após seu falecimento. Ademais, o Ministério da Saúde por meio da mídia, deve incentivar e conscientizar recorrendo às propagandas, a importância do transplante, para que aumente o número de doadores.