Título da redação:

Doação de vidas

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 29/10/2017

O transplante de órgãos é abordado fantasiosamente no clássico “Frankstein“, no qual um médico utiliza diversas partes de diversas pessoas falecidas para dar vida a um novo “ ser humano”. Fora da ficção, porém, ainda não é possível realizar tal feito, mas a medicina já é capaz de transplantar órgãos e tecidos, e salvar muitas vidas. Contudo, o Brasil contemporâneo apresenta diversos contratempos que dificultam a doação dos mesmos, e resolver essas problemáticas é fundamental. Primeiramente, há alguns órgãos que têm a possibilidade de serem doados em vida, como partes da medula óssea, do fígado e dos pulmões, e também um dos rins; entretanto, a maioria da população brasileira apresenta um desconhecimento dessa questão. Além disso, aqueles que podem ser doados após o óbito dependem muito do tipo de morte sofrido pela pessoa, como era sua saúde quando estava viva; e também algumas partes do corpo têm um prazo máximo para serem doados, ou suas funções se comprometem. Ademais, a própria burocratização brasileira se apresenta como um empecilho às doações. A maioria dos médicos especializados neste tipo de cirurgia, por exemplo, se concentra no Sul e no Sudeste do país, devido aos incentivos monetários oferecidos nessas regiões. Outro fator é que, no Brasil, os indivíduos não têm necessidade de registrar seu desejo de se tornar doador, assim, muitas famílias desconhecem a pretensão de seus entes queridos, ou tomam uma decisão diferente. De acordo com o Ministério da Saúde, uma única pessoa é capaz de salvar até 25 vidas, por isso a doação é tão importante. Dessa forma, é essencial que se realizem campanhas informativas sobre o tema a fim de que a população tenha um maior conhecimento desse assunto, através da TV e de eventos. Além disso, cabe ao Governo Federal oferecer incentivos fiscais para os médicos especialistas em outras regiões do país, o que inclui a melhoria da infraestrutura de hospitais, já que o armazenamento de órgãos deve ser feito em locais esterilizados e sob uma temperatura ideal; e também promover o registro de futuros doadores e a concretização de suas pretensões.