Diante de um país com variações religiosas, falar em doação de órgãos vai de encontro com a crença de alguns desses grupos. Mas mais difícil e preocupante e atender a demanda de órgãos evitando ou ao menos reduzindo a necessidade do trafico deles. Com esses fatores que impedem e, como no segundo caso, prejudicam em dobro a vida, e necessário expor a sociedade os problemas. Independente de rótulos religiosos, o objetivo final de todos e o amor a vida. Infelizmente alguns conceitos pregados impedem pessoas de determinadas religiões a aceitar a doação dos órgãos de seus familiares falecidos. Mesmo com a manifestação em vida, quem define se haverá doação ou não são os parentes após a morte do individuo. Diariamente, principalmente crianças, desaparecem em todo Brasil. O trafico de órgãos afeta a vida de quem e levado e também desses familiares que ficam sem saber do paradeiro dessas pessoas. Mas e um engano, para quem acha, que o beneficiário do órgão esta ileso de problemas, já que o transplante por ser de forma ilegal pode causar alguns problemas de rejeição, sistêmicos- doenças ou ate complicações no ato cirúrgico. A intervenção para esse problema precisa ser feita em dualidade pelo Estado legislativo e de Saúde Publica. O primeiro precisa promulgar uma lei a qual o individuo, ainda em vida, pode formalizar sua vontade de ser doador- em um documento oficial, e após a morte não perdera a validade. O segundo precisa investir em trabalho psicológico com parceria dos médicos e enfermeiros para explicar aos que estão em seus últimos dias e familiares a importância do ato de doar. Com a parceria desses dois polos, uma nova visão será oferecida a pessoas com conceitos religiosos, diminuirá o trafico pois a demanda não será a mesma como nos dias de hoje pois haverá oferta, os procedimentos serão adequados com a compatibilidade biológica necessária e ainda reduzira o custo com os leitos ocupados com pessoas que ate esse exato momento ainda esperam por uma atitude como esta.