A medicina por meio da prevenção e atuação, foi responsável pela invenção de práticas que colaboram para a manutenção da saúde humana. Nesse contexto, foi desenvolvido tecnologias para o transplante de órgãos sadios em indivíduos que apresenta sua atividade metabólica prejudicada pelo mal funcionamento de um órgão ou tecido. No entanto, a falta de informações e baixo investimento na área apresentam desafios a serem enfrentados no Brasil. O ato da doação em caso de óbito é exclusivo dos familiares, pois a constituição brasileira não assegura judicialmente documentos assinados por um civil que garantam a doação de seus órgãos. Portanto, a falta de diálogo entre doador e familiar representa um dos principais obstáculos da doação de órgãos, na qual 47% dos familiares recusam a doação de órgãos com o laudo de óbito, devido o desconhecimento do desejo do seu familiar em ser doador pela falta de diálogo sobre um assunto taxado como polêmico na vida do brasileiro, a morte. Além disso, o processo de transplante exige profissionais, aparelhos e meios de transporte eficientes devido o curto período de funcionamento dos órgãos e tecidos fora do organismo humano. Contudo, o sistema de saúde brasileiro recebe baixo investimento e dificulta o processo de doação e transplante, perdendo potenciais doadores pela falta de equipamentos, profissionais e transportes necessários. Logo, em função dos baixos aprimoramentos dos atuais hospitais, a falta de profissionais qualificados e equipamentos necessários para o processo de remoção ou transplante de órgãos, contribuem para diminuição do número de doações e transplantes realizados no Brasil. Diante dos argumentos supracitados, necessita-se do investimento do Governo brasileiro em aperfeiçoamento dos equipamentos de transplante. O Governo Federal deve direcionar maior parte da arrecadação das taxas tributárias na compra de equipamentos e aprimoramento dos profissionais da área para reduzir a fila de espera por doação de órgãos por meio da criação de novos hospitais em todo território e com equipamentos eficientes na área, para atender todos possíveis doadores e reduzir a fila de espera por um transplante.