Na década de 20, a falta de informação levou o povo brasileiro a se revoltar contra a política de vacinação promovida por Osvaldo Cruz. Atualmente, algo semelhante acontece, a ausência de esclarecimento dos benefícios da doação de órgãos limita essa atitude na nação. Nesse sentido, para aumentar o número de doadores é imperioso que haja mais sensibilização da população promovido pela ampla publicidade do tema. A princípio, a doação de órgãos obtém como um dos seus obstáculos a unidade familiar. Sem dúvida, é notório que o tema morte ainda é um tabu em nossa sociedade, em que o conteúdo é muito pouco abordado. Por conseguinte, em casos de morte por paralisia cerebral, a maioria das famílias não sabem sobre o desejo do doador, tendo ela mesma que conceder a autorização para a retirada dos órgãos. Sendo assim, uma vez que os parentes precisam tomar essa decisão em um momento de dor tendem a optar pelo não. Como é observado em dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 47% das famílias se recusam a doar órgão de parente com morte cerebral. Nesse contexto, segundo a primeira lei do fisico Newton um corpo em estado inercial tende a ficar parado ao não ser que haja uma resultante de forcas agindo sobre ele. Em virtude disso, para combater a indiferença de parte da população com a doação de orgãos é preciso mais divulgação sobre o tema. Já que, poucos sabem sobre a forma prática dessa ação, como fazer a inscrição para ser um possível doador ou como é realizado o ato em si. Além disso, torna-se fundamental sensibilizar o cidadão conscientizando-o da importância que tem para quem recebe através de um órgão, sua vida. Dessa forma, alimentando na sociedade o desejo de fazer da morte de um parente um ato heróico. Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver a problemática. Por isso, cabe ao Governo Federal, na figura do Ministério da Saúde promover campanhas em escolas, hospitais, além de eventos de saúde que expliquem sobre a importância da doação de órgãos. Somado a isso, cabe a mídia (novelas, jornais, tvs, rádio) trazer sensibilização da população com os efeitos positivos na vida de quem recebe um órgão, bem como divulgar os principais posto de atendimento para quem deseja ser um doador. Quem sabe assim, a insubordinação da sociedade as políticas de saúde-publica benéficas para o ser humano não seja uma realidade atual, e existam somente na história do Brasil.