Filas não representam nenhuma novidade ao brasileiro, entretanto este assunto causa uma certa preocupação nos setores médicos e sociais; enquanto a fila de espera de doações aumenta significativamente, a de doadores houve apenas um aumento simplório; Um dos possíveis fatores da não doação dos órgãos é a questão religiosa, onde acreditam-se que o corpo deve permanecer inviolável mesmo após a morte, mas isto pode ser considerado apenas um ato de egoísmo. Segundo o nefrologista José Medina, assuntos como este deve ser tratado e dialogado em casa, pois do mesmo modo que doando estará salvando vidas um dia poderá ter que necessitar de transplante de órgãos; quando em caso de morte encefálica quase todos os órgãos podem ser doados, isto é dezenas de vidas tratadas e beneficiadas; a morte também traz vida. Além disso, ao realizar este lindo gesto, estará simplesmente doando algo que não utiliza mais, como uma roupa ou cobertor e que ao doar está pensando no próximo, o mesmo vale para os rins, coração e outras partes que podem ser doadas; em Santa Catarina homens de idade entre 18 e 64 anos realizaram cerca de 65% de todas as doações realizadas no estado. Desta forma, pode-se observar que houve um aumento de doadores, mas com a ajuda do Ministério da Educação e Cultura e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, propagandas em redes sociais e nas escolas devem ser feitas, para que haja uma discussão e uma reflexão, só assim poderá quebrar este grande tabu que a sociedade vive hoje e assim conscientizar a população de que a doação de órgãos é importante e deve ocorrer.