A iniciativa de doação de órgão é considerada como “tabu” para grande parte das famílias brasileiras, pois muitas delas ao perder seu ente querido decidem de maneira definitiva que querem enterra-lo sem fazer nenhuma doação para aqueles que estão necessitando de determinado órgão para sobreviver. Às vezes, a falta de reflexão e diálogo familiar acaba deixando para segundo plano o salvamento de pessoas através da doação de órgãos. Uma das causas do afastamento das pessoas é a tecnologia que permite a conexão com o mundo entre pessoas distantes, mas afasta das pessoas que estão perto para o diálogo e conversas sobre assuntos importantes e necessários como informar para parentes e amigos que gostaria de se tornar um doador de órgãos, assim a família do doador já sabe do seu desejo para atendê-lo após seu falecimento. Outro desafio relacionado à doação de órgãos é a falta de conhecimento sobre o assunto, pois muitas das vezes não se discute esse tema nas famílias por serem desconhecidos para a maioria das pessoas, por este motivo é importante surgir políticas públicas que apõem o assunto abordado e lance campanhas para discussão sobre a importância de doar órgãos. Contudo, o papel social, do governo é proporcionar uma melhor qualidade de vida, embora seja algo distante de ser alcançado, portanto deve começar na efetivação de políticas públicas sobre a doação de órgãos e a necessidade de implantar nas instituições escolares públicas ou privadas a discussão e reflexão sobre o assunto em forma de projetos ou em livros didáticos para que seja um tema conhecidos por todos.