Título da redação:

A fila de espera para a vida

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 21/08/2017

No filme do “homem de ferro” o personagem principal, Tony Stark, sofre um acidente que causa sérios problemas em seu coração. Felizmente é projetado objeto que não permite que ele morra e dispense um transplante. Já na realidade, muitas pessoas estão numa situação crítica necessitando de algum órgão. A pouca doação de órgãos no Brasil é um desafio que precisa de mais solidariedade e divulgação. A solidariedade pela doação acaba sendo recusada por muitas famílias de algum potencial doador, pois, habitualmente esses assuntos não são dialogados entre si. Ademais, a população ainda não entende com clareza a importância que um doador tem e de como pode salvar várias vidas ao mesmo tempo; seja doando um coração, rim ou fígado. A ação de colaborar e a necessidade poderiam andar entrelaçadas, pois como disse Richard Rorty, “se podemos contar uns com os outros, não precisamos depender de mais nada”. Nos últimos anos o Brasil conseguiu aumentar os indicies de doação de órgãos, sendo que entre 2015 e 2016 houve um aumento de quase 3000 doadores, segundo o site do governo. Embora o número tenha sido positivo, a fila de espera para um transplante é muito grande, com cerca de 41 mil pessoas a espera de um órgão. Visto que o Brasil tem potencial para conseguir pessoas para a doação, o problema ainda persiste pela insuficiência na disseminação de incentivos e o pouco detalhamento das etapas. Fica evidente, portanto, que para uma solução efetiva da falta de divulgação de informações na doação de órgãos, o governo deveria intensificar as campanhas de conscientização informando todo o processo para a doação. A propagação seria feito por todos os veículos de comunicação, principalmente pela mídia e redes sociais. Com isso, ajudaria a aumentar o número de pessoas solidarias a doar, diminuindo bastante a fila de espera.