Título da redação:

A doação salva vidas

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 15/08/2017

No início dos anos 50, era realizado o primeiro transplante de órgãos no Brasil, o de córneas. No decorrer do tempo, o número de doações aumentou significativamente no país, o que corrobora um cenário favorável. Entretanto, a falta de diálogo associado à relutância das famílias, torna a situação difícil de ser discutida, logo, isso atrapalha a salvação de outras vidas. É indubitável que a falta de comunicação familiar incide na questão da doação de órgãos. Nesse contexto, dados de 2013 da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), apontam que em todo Brasil, 47% das famílias se recusam a ceder partes dos seus entes que tiveram morte encefálica. Não obstante, a fila de espera para transplante é grande. Associa-se a isso a falta de estrutura dos hospitais e o fato de que a recusa familiar seja ainda um fator agravante, motivada por questões religiosas, morais e genéticas. Assim, o número efetivo de potenciais doadores, em muitos casos, não são compatíveis com os futuros receptores. Ao mesmo tempo, acrescidos por convicções de crédulo das famílias, que acreditam violar os padrões de suas crenças. É nítido que a doação de órgãos no país passa por problemas e medidas devem ser implementadas. Cabe ao Governo Federal a criação de hospitais especializados na transfusão de órgãos e o aprimoramento dos já existentes, por meio da coleta de impostos. Ademais, a OMS e o SUS têm a responsabilidade de criar propagandas que despertem o interesse da população em doar, através de campanhas que incentivem a falar sobre o tema. Por fim, resta à escola dialogar com os alunos o valor da doação e instigar a comunicação com as famílias, para que a questão seja vista como uma forma de salvar vidas.