Não há como negar que a questão de doação de órgãos ainda é um tabu na sociedade hodierna. No Brasil, não é diferente, já que muitas pessoas estão há espera de um doador. Contudo, há poucos disponíveis devido a esse impasse. Em primeira análise, pode-se dizer que a falta de comunicação entre o futuro doador e a sua família é o principal entrave em relação à questão. Por conseguinte, prováveis doadores acabam impedidos pela família que, em um momento delicado e não estando ciente de nada, acaba não aderindo a essa causa. Destarte, a demanda de órgão só tende a aumentar veemente . Com isso, criminosos chegam ao ponto de traficarem órgãos motivados pela grande demanda. Dessa maneira, muitas crianças desaparecem, pois são raptadas para esse propósito, já que o mercado negro, principalmente, no exterior pagam fortunas por uma simples córneas. Todavia, em comparação de décadas atrás o mundo evoluiu, impetuosamente,principalmente após as Revoluções Industriais e a Revolução Técnico-científica, e nesse contexto o campo das ciências e medicina evoluiu concomitantemente. Visto isso, atualmente, já são produzidos órgãos artificiais com o mesmo rendimento de um órgão humano e, inclusive, já foram aprovados, testados e já estão salvando vidas de inúmeras pessoas. Porém, infelizmente os governos brasileiros ao decorrer de sua história nunca olharam pra o campo científico, ao contrario de países que há muitos tempo investiram em educação científica e hoje fortes economicamente e importam tecnologia pro mundo todo e anualmente são premiados por prêmios Nobel de medicina devido a várias descobertas. Logo, pode-se discernir que se não houver um paradigma progressista, o Brasil sempre será apenas um exportador de commodities, de maioria não renovável, e um dia irá falir quando se esgotarem tais recursos. Afim de elucidar a problemática, o Governo Federal deve, portanto, primeiramente investir no campo científico destinando mais verbas para pesquisas e ofertando mais bolsas através do Pro uni ou Sisu ,para formar futuros cientistas. Segundamente, através dos meios de comunicação, como imprensa e propaganda, conscientizar as pessoas sobre a questão do diálogo acerca da doação de órgãos a fim de aderirem a essa nobre bandeira e estarem cientes quando um doador vier a óbito. Enfim, a policia federal deve investigar minuciosamente qualquer indícios de trafico humano para esse fim, comunicando as autoridades estrangeiras a fim de desmantelar e combater esses cartéis.