De acordo com a terceira lei do físico Isaac Newton, toda a ação gera uma reação. Seguindo essa linha de pensamento, a doação de órgão no Brasil, hodiernamente, vem passando por dificuldades e desafios. Resultado do baixo apoio e consenso familiar na decisão, além do precário investimento do governo em campanhas eficientes sobre a temática social. A princípio, segundo Martin Luter King, "toda hora é hora de fazer aquilo que é certo". No entanto, é notável como os cidadãos brasileiros não aplicam tal frase, já que muitos dos órgãos, resultados de mortes encefálicas, intactos e em bom estado não são transferidos para o processo de doação, ou seja, tirando a "esperança" de muitos pacientes que tanto necessitam desses órgãos. Destarte, agravando cada vez mais a problemática no país. Outrossim, isso é reflexo de uma sociedade com baixo apoio e consenso familiar para a doação, pelo fato de grande parte deles não terem tal opinião do falecido, ocasionando na atual indecisão e, até mesmo, negação. Ademais, os precários investimentos do governo em conscientização gera indivíduos leigos e sem conhecimento empírico sobre o assunto, dificultando assim, todo o processo. Desse modo, são necessárias medidas interventivas urgentemente. Entende-se, portanto, que a falta de doadores de órgãos no Brasil é um entrave social e político. A fim de resolver esse cenário problemático, cabe ao Governo Federal, na figura de Ministério da Saúde, investir em programas eficientes para atenuar o impasse, com benefícios e vantagens aos doadores, por exemplo, descontos em plano de saúde particular, com o intuito de aumentar o número de doadores no país. E por fim, esse mesmo órgão deve, por meio das mídias, alertar a população acerca da importância de ser um doador, utilizando propagandas em horários nobres. Dessa maneiras, minimizando gradativamente esse problema.